Agora chega de mimimi e vou dar continuidade a este blog que tanto reluto REcomeçar. Ok, ainda não sei por onde, mas o fato é que quero compartilhar e dividir meus dilemas de mãe. São vários, eu sei. Vou marcar meu retorno por um assunto delicado e bem comum por aqui: birras. Birras enfrentadas com a minha pequena de dois anos e nove meses. Pois bem...depois que minha bebê caçula nasceu (hoje está prestes a completar um aninho) o comportamento da irmã mudou da água para o vinho. Antes doce e obediente, hoje rebelde e resistente aos limites impostos. Me pergunto diariamente até que ponto devo manter minha postura e não ceder aos seus chamados. Digo chamados a tudo que faz para chamar atenção quando estamos reunidos e distribuindo nossa atenção entre os nossos três filhos. Não tem sido fácil, tem sido muito trabalhoso. Requer paciência extra todos os dias e olha que nos viramos nos trinta para que todo tempo compartilhado, seja, de fato, de qualidade. Brincamos e rolamos no chão do dia à noite, mantemos o mesmo amor e atenção, redobramos os cuidados com as palavras empregadas e tentamos promover a paz.
As manas (bebês) interagem, brincam e se mantém ligadas o dia todo. Acordam e dormem praticamente nos mesmos horários, portanto, exclusão ou tratamento diferente não é. Apenas ciúmes, muito ciúmes e logo a birra está decretada.
Lidamos da melhor forma, tentando driblar o mau comportamento com explicações e ainda mais carinho para que possa ter segurança de todo amor que a cerca. Mas até que ponto "colo" demais não está se tornando um ponto negativo? Até que ponto isso não está sendo usado como desculpa para futuras birras? Não sei até quando serão presentes por aqui o que sei é que espero que passe logo, caso contrário, meus cabelos ficarão brancos ates do tempo. E com vocês, como lidam com isso? Enfrentam esse dilema?
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segunda-feira, 31 de março de 2014
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Minha total falta de tempo
O nome do blog já descreve bem quem sou eu: mãe de três. Um de nove anos, uma de 2 anos e outra de 4 meses. Ufa! Dá para imaginar que ultimamente meu assunto preferido seja filhos e todo o universo em torno destas adoráveis criaturinhas. Tempo quase zero. Estou numa fase que meus dias são dedicados à eles, ou melhor, à elas. Porque o maior, coitado! Se vira muito bem com a pouca atenção que acaba recebendo de mim. Sorte que aqui em casa tem um paizão que ajuda em tudo e mais um pouco, inclusive dando mais atenção ao que até pouco tempo era o filho único da casa.
Tudo corre. O tempo corre. A rotina faz parte desta família e sem ela acredito que tudo viraria um caos. Três bocas para alimentar, sendo que duas delas, eu alimento, três banhos para lembrar, dois deles dados por mim, enfim, tudo ao triplo, deve ter prioridades. E tudo isso sem uma ajudante e sem família por perto, o que acaba sendo um pouco mais trabalhoso.
Mãe com tempo, eu desconfio. E juro, quando me pego tendo tempo, não sei nem o que fazer, tal é a rotina diária em volta das crias. Por momentos se torna cansativo, por outros, nada passa de um dramalhão de minha parte. Os filhos crescerão e toda a agitação que eles provocam será o mais doloroso silêncio. Silêncio de filhos crescidos.
Tudo corre. O tempo corre. A rotina faz parte desta família e sem ela acredito que tudo viraria um caos. Três bocas para alimentar, sendo que duas delas, eu alimento, três banhos para lembrar, dois deles dados por mim, enfim, tudo ao triplo, deve ter prioridades. E tudo isso sem uma ajudante e sem família por perto, o que acaba sendo um pouco mais trabalhoso.
Mãe com tempo, eu desconfio. E juro, quando me pego tendo tempo, não sei nem o que fazer, tal é a rotina diária em volta das crias. Por momentos se torna cansativo, por outros, nada passa de um dramalhão de minha parte. Os filhos crescerão e toda a agitação que eles provocam será o mais doloroso silêncio. Silêncio de filhos crescidos.
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Falta de tempo,
Filhos
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Entre duas pessoas
Passando pelos blogs "dazamigas", vi que tem uma pessoa que acompanho e muito admiro pela sua determinação e carinho na sua maternagem, está se separando. Momentaneamente, me choquei e me entristeci por ela - mesmo sem saber os motivos e razões que a levaram a isto. Refleti...
Refleti sobre como ás vezes a vida se apresenta frágil diante da gente, que muitas vezes as coisas não saem como planejávamos e ainda me fez ver ainda mais que relacionamentos são frágeis e requerem cuidado constante. Relacionar-se vai muito além dos contos de fada. Vai muito além das nossas expectativas... Requer um tremendo jogo de cintura para que nossos desejos e defeitos sejam confortavelmente confrontados com de nossos parceiros.
Relacionar-se bem e em harmonia requer renúncias, paciência, compreensão que, às vezes, vai além de nosso entendimento. Amar nos torna soberanos a igualmente vulneráveis. Nos deixa ás margens da loucura, da loucura boa de fazer sacrifícios e daquela loucura que amedronta.
Agora, antes que o verbo relacionar seja conjugado na sua pior maneira é preciso maturidade para deixar ir, deixar tomar outros rumos aquele velho amor que um dia acendeu seu coração.
Sejamos felizes!
Que cada um encontre sua verdadeira identidade!
Que sejamos felizes da nossa particular maneira!
Refleti sobre como ás vezes a vida se apresenta frágil diante da gente, que muitas vezes as coisas não saem como planejávamos e ainda me fez ver ainda mais que relacionamentos são frágeis e requerem cuidado constante. Relacionar-se vai muito além dos contos de fada. Vai muito além das nossas expectativas... Requer um tremendo jogo de cintura para que nossos desejos e defeitos sejam confortavelmente confrontados com de nossos parceiros.
Relacionar-se bem e em harmonia requer renúncias, paciência, compreensão que, às vezes, vai além de nosso entendimento. Amar nos torna soberanos a igualmente vulneráveis. Nos deixa ás margens da loucura, da loucura boa de fazer sacrifícios e daquela loucura que amedronta.
Agora, antes que o verbo relacionar seja conjugado na sua pior maneira é preciso maturidade para deixar ir, deixar tomar outros rumos aquele velho amor que um dia acendeu seu coração.
Sejamos felizes!
Que cada um encontre sua verdadeira identidade!
Que sejamos felizes da nossa particular maneira!
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Amores,
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Relacionamentos
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Cadê o tempo minha filha?
Perdi meu tempo não sei por onde. Se achasse, compraria vários pacotes dele. Esse item anda escasso para esta mãe de dois. Quando dei por mim, ele já havia escafedido da minha vida. Confesso que estou, incansavelmente, procurando-o por todos os cantos, mas ele teima em mater-se escondido. Não lembro mais que idade o filho mais novo deverá atingir para que a mãe possa voltar a tê-lo em porções maiores. Aliás, a tê-lo. O tamanho das porções agora não importa. Sinto falta de ter tempo só para minha humilde pessoa, sinto falta de acordar por vontade própria e não menos importante, sinto falta de me ter de volta. Prontofalei!
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Falta de tempo
quinta-feira, 31 de maio de 2012
11 meses
Querida da sua mamama, fazem 11 meses que vc chegou! Preencheu nossas vidas com mais amor, carinho e cumplicidade. Há 11 meses pude tocar em sua pele e sentir seu melhor cheirinho, sua melhor perfomance diante de mim...Foi emocionante! Foi inesquecível! Foi obra de Deus!
Lembro de cada detalhe! A ida para a maternidade em um dia frio e chuvoso em Curitiba! A chegada na maternidade! A ansiedade de seu irmão por conhecê-la! O momento que pude ver seus primeiros segundos de vida, sem que precissasse do meu corpo! O carinho das pessoas que nos querem bem! A atenção de cada profissional! A benção do padre! Sua pele quentinha, rosada...grudadinha na minha!
Vc e seu irmão nos fazem quem nós somos! Obrigada meu Deus!
Lembro de cada detalhe! A ida para a maternidade em um dia frio e chuvoso em Curitiba! A chegada na maternidade! A ansiedade de seu irmão por conhecê-la! O momento que pude ver seus primeiros segundos de vida, sem que precissasse do meu corpo! O carinho das pessoas que nos querem bem! A atenção de cada profissional! A benção do padre! Sua pele quentinha, rosada...grudadinha na minha!
Vc e seu irmão nos fazem quem nós somos! Obrigada meu Deus!
domingo, 13 de maio de 2012
Ainda falando em mães...
Eis que minha mãe quase ma matou do coração me enviando esta nossa foto de 27 anos atrás, justamente nos dias das mães! Dia das Mães é um dia de alegria! Assim que visualizei esta foto, me peguei pensando em quanto minha vida era um papel me branco prontinha para ser escrita. Nesta época, certamente, nada de assustador passava pela cabeça. Ao contrário, queria apenas brincar, descobrir e ganhar um colinho de mãe e pai. Tenho saudades desse tempo! Saudades de mim mesma porque não?
Ser criança é a melhor coisa.
Sempre temos um adulto por perto para resolver os nossos aparentes problemas. Somos protegidos nas asas de mãe e pai o dia todo. Temos quem se preocupe se estamos passando frio, fome...e ainda há aqueles que nos ensinam diariamente como se tornar um adulto educado. Temos uma professora que nos trata com amor e carinho. Descobrimos o mundo através da curiosidade.
Lembro como se fosse ontem das tardes que somente nós duas passávamos juntas nos dias de sua folga. Eram dias sagrados. Dias de ir ao parquinho, lanchar o melhor lance do mundo e ir comprar os amados papéis de carta. Que saudade! Lembro dos dias que ela chegava em casa com os discos da Xuxa enroladinhos para presente e eu no fundo sabia do que se tratava e a alegria tomava conta de mim. Muito bom lembrar com tanto carinho de uma infãncia feliz que estive rodeada de pessoas que sempre dedicaram amor à mim. Espero ser para meus filhos tudo que ela é na minha vida. Mãe te amooo!
Ser criança é a melhor coisa.
Sempre temos um adulto por perto para resolver os nossos aparentes problemas. Somos protegidos nas asas de mãe e pai o dia todo. Temos quem se preocupe se estamos passando frio, fome...e ainda há aqueles que nos ensinam diariamente como se tornar um adulto educado. Temos uma professora que nos trata com amor e carinho. Descobrimos o mundo através da curiosidade.
Lembro como se fosse ontem das tardes que somente nós duas passávamos juntas nos dias de sua folga. Eram dias sagrados. Dias de ir ao parquinho, lanchar o melhor lance do mundo e ir comprar os amados papéis de carta. Que saudade! Lembro dos dias que ela chegava em casa com os discos da Xuxa enroladinhos para presente e eu no fundo sabia do que se tratava e a alegria tomava conta de mim. Muito bom lembrar com tanto carinho de uma infãncia feliz que estive rodeada de pessoas que sempre dedicaram amor à mim. Espero ser para meus filhos tudo que ela é na minha vida. Mãe te amooo!
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Mães
Feliz dia das mães atrasado!
Mãe de um há 8 anos e há 10 meses mãe de dois. Nunca imaginei que ter minhas noites de sono bagunçadas e que viver cada dia mais longe de mim e mais próxima deles, me fariam uma pessoa melhor. Tempo livre é bobagem quando se tem duas bocas para alimentar, dois corações para acalmar e um monte de brinquedos para guardar. Não existe coisa mais sublime do que gestar vidas e nada mais assustador do que ser responsável pelo seu caráter, sua conduta e por seus bons hábitos. Mãe é bem diferente de ter filhos...
Deus me abençou e me deu vidas! E com o maior amor do mundo cuido para que sejam pessoas do bem e que aprendam que família e amor devem ter alicerces fortes, não tendo nada mais valioso.
Tenham todas um dia das mães abençoado!
domingo, 1 de abril de 2012
Para refletir...
A pureza original
Com as crianças aprendemos sempre. Mas quando elas adoecem, transformam-se em didatas ainda mais impressionantes. A perplexidade diante da doença, o temor do desconhecido e a confissão dos medos sem dissimulação enternecem este convívio. Não apenas pelo olho aceso no apelo desesperado por ajuda, mas pela incapacidade do médico de ser uma coisa só, sucumbindo à dualidade entre o técnico rigoroso e o resíduo instintivo de pai ou mãe que cada um de nós carrega, não importa a combinação dos cromossomas.
Respeito a opinião dos que condenam o envolvimento afetivo nesta situação, sob o pretexto de que isso poderia comprometer a isenção do juízo médico, mas festejo, encantado, a legião dos que não conseguem evitar.
O Bernardo nasceu com um defeito congênito, descoberto aos quatro an os de idade, depois de uma série de infecções pulmonares. Na noite anterior à cirurgia, rodeado de pais e avós, ouviu as explicações do que seria feito, tudo cuidadosamente elaborado para que chegasse ao seu nível de entendimento e sem gerar uma ansiedade desnecessária. Terminada a conversa, com o olhinho mais inocente, perguntou: “E você sabe fazer isso?”
Como é impossível deixar de pensar que aquela figurinha miúda, enrolada no lençol, poderia ser um filho ou um neto, é fácil entender porque os pediatras de vocação são os médicos mais carinhosos. O exercício da doçura adoça as pessoas.
O Wendel gastou mais da metade dos seus escassos 14 anos em internações complicadas, terapias intensivas de alto risco, longos períodos de respiração artificial e, depois de tudo, submeteu-se a um transplante duplo de pulmões. Como as placas de facilitação não acompanham sua trilha, fez uma complicação num dos brônquios implantados do doador, necessitando correção cirúrgica.
Novamente no bloco cirúrgico, nos encontramos. Cumpridos os abraços e beijos, veio o comentário, com uma cara gorducha e séria. “Estou nas suas mãos.” Quando respondi, meio debochado: “Você sempre esteve!”.
Ele completou : “Pois vê se não erra desta vez!”.
Límpidos assim, nascemos. Uma pena que, ao longo da vida, preocupados em construir a blindagem para o convívio social, percamos muito dessa pureza original.
*J.J. Camargo é cirurgião torácico e chefe do Setor de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Respeito a opinião dos que condenam o envolvimento afetivo nesta situação, sob o pretexto de que isso poderia comprometer a isenção do juízo médico, mas festejo, encantado, a legião dos que não conseguem evitar.
O Bernardo nasceu com um defeito congênito, descoberto aos quatro an os de idade, depois de uma série de infecções pulmonares. Na noite anterior à cirurgia, rodeado de pais e avós, ouviu as explicações do que seria feito, tudo cuidadosamente elaborado para que chegasse ao seu nível de entendimento e sem gerar uma ansiedade desnecessária. Terminada a conversa, com o olhinho mais inocente, perguntou: “E você sabe fazer isso?”
Como é impossível deixar de pensar que aquela figurinha miúda, enrolada no lençol, poderia ser um filho ou um neto, é fácil entender porque os pediatras de vocação são os médicos mais carinhosos. O exercício da doçura adoça as pessoas.
O Wendel gastou mais da metade dos seus escassos 14 anos em internações complicadas, terapias intensivas de alto risco, longos períodos de respiração artificial e, depois de tudo, submeteu-se a um transplante duplo de pulmões. Como as placas de facilitação não acompanham sua trilha, fez uma complicação num dos brônquios implantados do doador, necessitando correção cirúrgica.
Novamente no bloco cirúrgico, nos encontramos. Cumpridos os abraços e beijos, veio o comentário, com uma cara gorducha e séria. “Estou nas suas mãos.” Quando respondi, meio debochado: “Você sempre esteve!”.
Ele completou : “Pois vê se não erra desta vez!”.
Límpidos assim, nascemos. Uma pena que, ao longo da vida, preocupados em construir a blindagem para o convívio social, percamos muito dessa pureza original.
*J.J. Camargo é cirurgião torácico e chefe do Setor de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
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Reflexão
quinta-feira, 22 de março de 2012
Posso garantir: Juntos eles não prestam S2
Cada dia que passa eu fico mais admirada da tamanha cumplicidade e amor que existe entre eles. O elo invisível é fortíssimo e o modo como cada um enxerga ao outro é, aos meus olhos, um presente de Deus.
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Filhos
segunda-feira, 19 de março de 2012
Chupeta: amiga ou inimiga?
Amiguíssima. Lutei até minha flor pegar a tal. Lutei e desisti. Eis que ela me surpreendeu e nem nos meus melhores sonhos imaginava que isso poderia acontecer aos seus oito meses. Falo em amiga porque ela estava me fazendo de chupeta e a situação estava ficando feia para o meu lado.
Havia esquecido o quanto acalma e tranquiliza. Por aqui contabilizei 3 significativos ganhos (por enquanto):
1) Esqueceu que sua cadeirinha do carro tem espinhos,
2) Chupa e adormece SOZINHA - pasmem!
3) Não enxerga mais a mamãe como chupeta. Isso é very...very good!
Só quem tem filhos sabe do valor que tem estes itens citados acima...
Ah! E quanto aos malefícios que a chupeta pode acarretar, prefiro nem pensar. Agora vou me dar ao luxo de curtir essa fase, afinal, em se tratando de filhos, tudo é mutável e imprevisível!
Compartilhe sua história também...
Havia esquecido o quanto acalma e tranquiliza. Por aqui contabilizei 3 significativos ganhos (por enquanto):
1) Esqueceu que sua cadeirinha do carro tem espinhos,
2) Chupa e adormece SOZINHA - pasmem!
3) Não enxerga mais a mamãe como chupeta. Isso é very...very good!
Só quem tem filhos sabe do valor que tem estes itens citados acima...
Ah! E quanto aos malefícios que a chupeta pode acarretar, prefiro nem pensar. Agora vou me dar ao luxo de curtir essa fase, afinal, em se tratando de filhos, tudo é mutável e imprevisível!
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Chupeta
quarta-feira, 7 de março de 2012
Eu voltei
Eis que voltei. Voltei? Vamos ver até quando...mas o fato é que são muitos registros que estão sendo escabulidos da minha cabeça - sim, preciso anotar pelo menos por aqui alguns acontecimentos da vida de meus pequenos.
Certamente ser mãe de dois tem tornado meus dias recheados, intensos e vivo SIM para eles. Ter uma coisinha de 8 meses, um filho de 7 anos e uma família inteira morando longe tem deixado papai e mamãe aqui sem tempo pra quase nada. Se de um lado um já cresceu e tem sua independência sendo adquirida a cada dia com novas escolhas e descobertas, tem de outro lado um ser que depende de nós para tudo.
É muito bom ver desenvolvimentos diferentes, etapas diferentes, necessidades diferentes. Um lado grita: - Mãe, vou tomar meu banho agora, posso? O outro chora e pede colo, pede cheiro de mãe o tempo todo. É lindo ver a cumplicidade com que se entendem, mesmo tamanha diferença de idade existente. É absoluto o amor que reina entre seus olhares...e a bezinha de 8 meses já entende muito bem uma cara de amor, uma cara de vamos juntos mana?
Só o amor vai explicar porque isso existe. Só o amor vai explicar porque sou tão feliz sem tempo de chegar perto de mim como antes.
Certamente ser mãe de dois tem tornado meus dias recheados, intensos e vivo SIM para eles. Ter uma coisinha de 8 meses, um filho de 7 anos e uma família inteira morando longe tem deixado papai e mamãe aqui sem tempo pra quase nada. Se de um lado um já cresceu e tem sua independência sendo adquirida a cada dia com novas escolhas e descobertas, tem de outro lado um ser que depende de nós para tudo.
É muito bom ver desenvolvimentos diferentes, etapas diferentes, necessidades diferentes. Um lado grita: - Mãe, vou tomar meu banho agora, posso? O outro chora e pede colo, pede cheiro de mãe o tempo todo. É lindo ver a cumplicidade com que se entendem, mesmo tamanha diferença de idade existente. É absoluto o amor que reina entre seus olhares...e a bezinha de 8 meses já entende muito bem uma cara de amor, uma cara de vamos juntos mana?
Só o amor vai explicar porque isso existe. Só o amor vai explicar porque sou tão feliz sem tempo de chegar perto de mim como antes.
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Amores
domingo, 6 de novembro de 2011
Há um ano atrás...
Eis que hoje faz exato 1 um ano que descobri que estava grávida da minha pequena e amada estrela. Parece que foi ontem, lembro em detalhes as sensações dessa descoberta e a maneira como foi comemorado por nós.
Obrigada meu Deus por tudo! Obrigada!
Obrigada meu Deus por tudo! Obrigada!
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Filhos
sábado, 5 de novembro de 2011
Os filhos de hoje
Em tempos de consumismo acelerado, ando preocupada com o futuro de meus filhos. Cada vez mais a mídia nos bombardeia com apelos do tipo pague 1 e leve 2. O sanduíche requisitado pela garotada vem acoplado de brinquedos inúteis que enchem os olhos dos pequenos. As empresas ganham consumidores "pequenos" e pouco exigentes quanto ao quê está se comprando. Está-se estimulando a cobiça. Cada vez querem mais e mais. Isso me preocupa.
Gostaria que meus filhos tivessem vivido no meu tempo de infância. Tempos que um gesto era muito mais valioso que ter e possuir. Hoje valoriza-se o ter e não o ser. A sociedade está criando adultos em miniatura para dar conta do recado. Que futuros adultos estão sendo moldados? Criança está deixando de ter a essência de criança. Os pequenos estão cada vez mais estimulados a gastar, a ter, a possuir, a renovar...sim, porque o video-game de 2011 deixa muito a desejar para o de 2012. Será? Ou será jogada de marketing?
Para que essa busca incessante do melhor? Necessário ou luxo pra poucos?
Sou radical e discordo que tudo isso seja saudável.
Saudável pra mim é brincar com pé na terra, é ter amigo de verdade, é brincar no parquinho, é ter uma bola pra jogar...Tudo o resto que me lembra consumismo barato, não faz parte. Espero passar esses valores aos meus filhos para que entendam que humanidade é primordial para ser e fazer feliz. O resto é apenas o resto que a sociedade dita como valores que devem ser adotados, mas que não passam de mera enganação.
Gostaria que meus filhos tivessem vivido no meu tempo de infância. Tempos que um gesto era muito mais valioso que ter e possuir. Hoje valoriza-se o ter e não o ser. A sociedade está criando adultos em miniatura para dar conta do recado. Que futuros adultos estão sendo moldados? Criança está deixando de ter a essência de criança. Os pequenos estão cada vez mais estimulados a gastar, a ter, a possuir, a renovar...sim, porque o video-game de 2011 deixa muito a desejar para o de 2012. Será? Ou será jogada de marketing?
Para que essa busca incessante do melhor? Necessário ou luxo pra poucos?
Sou radical e discordo que tudo isso seja saudável.
Saudável pra mim é brincar com pé na terra, é ter amigo de verdade, é brincar no parquinho, é ter uma bola pra jogar...Tudo o resto que me lembra consumismo barato, não faz parte. Espero passar esses valores aos meus filhos para que entendam que humanidade é primordial para ser e fazer feliz. O resto é apenas o resto que a sociedade dita como valores que devem ser adotados, mas que não passam de mera enganação.
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Filhos Consumismo
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Atenção dividida
O fato é:
Como dar atenção necessária ao filho mais velho se o recém nascido querer mais cuidados (inicialmente) somente da mãe? Ó céus...queria me virar em duas e dar a atenção devida aos dois em igual. Talvez isso me faria menos culpada com o primogênito. Mãe sofre, não é mesmo?
Como dar atenção necessária ao filho mais velho se o recém nascido querer mais cuidados (inicialmente) somente da mãe? Ó céus...queria me virar em duas e dar a atenção devida aos dois em igual. Talvez isso me faria menos culpada com o primogênito. Mãe sofre, não é mesmo?
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